Fazer do marxismo a teoria do proletariado

Aprofunda-se a atual crise cíclica do capitalismo em nível mundial. Em busca da manutenção dos níveis de lucro que correspondam às necessidades dos investimentos em jogo, a burguesia faz uso de todo o arsenal de recursos políticos de que dispõe historicamente de acordo com a conjuntura de cada uma das formações sociais do sistema: uma ditadura militar aqui, um estado fascista ali, uma democracia acolá. Aprofunda-se a crise, que se aprofunde então a exploração sobre o proletariado.

A imensa maioria da esquerda mundial não entende isso, não consegue compreender a natureza do estado burguês, dado que tal esquerda não conhece o marxismo, tal esquerda não entende que o marxismo é uma arma, a verdadeira arma teórico-política, da libertação do proletariado. E não mais uma teoria qualquer a serviço de especuladores pequeno-burgueses incrustados nas academias, sindicatos, partidos políticos etc., como querem fazer crer reformistas e trotskistas de todos os tempos.

No bolso ou nas mãos, os oportunistas brasileiros trazem sempre a fraudulenta bandeira da democracia. Para disfarçar o oportunismo eleitoreiro, inventam adjetivos e os penduram à tal bandeira suja: “proletária”, “popular”, “revolucionária” etc. Marx não tem nada com isso. O marxismo foi criado exatamente para combater, na luta, o reformismo e o anarquismo e suas repugnantes bandeiras burguesas.

É nesta linha de buscar fazer do marxismo uma presença viva e atuante nas lutas de classes no país que o Movimento Marxista 5 de Maio-MM5 lança o periódico Poder Proletário.

Venceremos!

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