Neste domingo (5 de maio de 2024), o nascimento de Karl Marx completa 206 anos. Duzentos e seis anos do nascimento, na cidade alemã de Treves, do homem a quem mais deve a classe trabalhadora de todo o mundo.
Falecido no dia 14 de março de 1883, em seu exílio londrino, Marx deixou como legado um conjunto sistematizado de formulações que constituem a ciência da história, uma ciência materialista e dialética que, ao mesmo tempo, é teoria e arma revolucionária do proletariado mundial. Teoria e prática da luta dos homens pela concretização do potencial humano em toda sua plenitude. O que só será possível na sociedade sem classes, a sociedade comunista, após um necessário período de transição (socialismo) marcado e conduzido pela ditadura revolucionária do proletariado.
Com Marx e suas formulações teóricas que englobam os campos da economia, da filosofia e da ciência política, foram enfim desvelados os mecanismos de funcionamento do capitalismo, modo de produção baseado fundamentalmente na apropriação de mais-valia por parte dos proprietários dos meios de produção. Modo de produção cuja força de trabalho – como mercadoria – possui a capacidade de gerar valor no momento mesmo em que é consumida no processo de produção. Fenômenos estes até então ignorados, não percebidos ou mesmo naturalizados pelas formulações da Economia Política Clássica Inglesa de autores como Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823), entre outros.
A partir das formulações de Marx – e apenas por meio delas – é possível compreender o caráter libertário da revolução proletária em toda a sua extensão, uma vez que somente o proletariado, ao fazer a revolução para tomar o poder da burguesia e instaurar a transição socialista rumo ao comunismo, é capaz de libertar a humanidade de todas as formas de opressão e exploração.
Exatamente por seu caráter revolucionário é que as obras de Marx – muitas delas escritas com a colaboração de Engels (1820-1895) – têm sido tão atacadas e vilipendiadas pelas burguesias do mundo inteiro. Um ataque que, na atualidade, também aparece travestido de propostas reformistas e identitárias visando negar o caráter classista das revoluções proletárias.
Como organização marxista leninista, o MM5 reivindica o marxismo a partir de sua ortodoxia, de seu método, de sua teoria e de sua prática. Marxismo sem retoques ou “atualizações” que, na prática, visam deformá-lo e assim anular seu caráter revolucionário.
Marx vive! Viva Marx!
