Transformar o 1º de maio em festa é negar o caráter proletário do dia do trabalhador

Transformar o 1º de maio em festa é negar o caráter proletário do dia do trabalhador

A convocação de caráter festivo que as centrais sindicais brasileiras vêm fazendo nos últimos anos para as manifestações do Dia Internacional do Trabalhador (1º de maio) mostram o quanto essa histórica data do proletariado vem sendo deformada pela esquerda trosko-reformista.

Na maioria dos atos de 1º de maio realizados atualmente no Brasil, o que se vê é uma tendência à carnavalização das manifestações — com realização de shows musicais, desfiles e sorteios de brindes — e o consequente esvaziamento de seu conteúdo originalmente proletário, o que na prática significa a negação da consciência de classe proletária. A negação e o esquecimento de que, ao contrário do que pensam e desejam trotskistas e reformistas, o dia 1º de maio foi criado para ser uma data de luta e mobilização contra governos burgueses e patrões, e não o circo de horrores em que foi transformado nos últimos anos. A burguesia agradece.

É preciso resgatar o verdadeiro caráter do Dia do Trabalhador. A negação do caráter proletário do 1º de maio é uma estratégia reacionária que nós, comunistas, sempre vamos denunciar.

Venceremos!

 

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